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terça-feira, janeiro 24, 2006

Revisão Toponímica da Quinta da Ferreira

Expirou no passado dia 13 de Janeiro de 2006 o período de 15 dias úteis previsto para o processo de consulta pública junto da população da Quinta da Ferreira.

A voz dos naturais, residentes e amigos da mesma localidade parece desta vez ter encontrado a solução pelos seus próprios meios e sem atropelos administrativos por parte dos decisores políticos da nossa praça.

Agora resta aguardar que a mesma 'voz' não seja amordaçada pelo autismo desses mesmos governantes.

A nova configuração toponímica segue abaixo:




Denominação Prévia

Rua Principal
Travessa 1
Travessa 2
Travessa 3
Estrada Velha de Coimbra
Arruamento sem designação prévia
Denominação Proposta

Estrada Nacional 335 ou EN335
Rua dos Franciscos
Rua d’Este
Rua da Relvinha
Estrada de Coimbra
Rua Vale da Serrana

Até que a Voz nos Doa! A Quinta da Ferreira Merece!

A Comissão Toponímica:
César Francisco (coordenação), António Francisco, Manuel Santos, Paulo Matos, Ricardo Tavares, Paulo Mota e Dina Francisco

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Passagem de Cavaco Silva em Coimbra marcada por incidente
Por Lusa
quarta-feira, 18 de Janeiro de 2006


(...)
Na altura, começaram a ouvir-se assobios quando três jovens tentaram erguer uma faixa negra onde se lia: "Todos os porcos capitalistas votam Cavaco porque são fascistas".

De imediato, jovens apoiantes de Cavaco tentaram impedi-los de erguer a faixa, com gritos "vão para a Sibéria" e outros insultos. (...)

http://dossiers.publico.pt/shownews.asp?id=1245145&idCanal=1463

Internacional cavaquista
Martim Silva (in Diário de Notícias, 16 de Janeiro de 2006)


"... Uma terra sem amos, a Internacional", entoavam as 4500 gargantas, de punho bem erguido, seguindo o seu candidato. O comício, mais um, chegava ao fim. Fora um sucesso. Apoiantes acotovelados no pavilhão garantiram uma sala cheia e um momento televisivo alto. Já faltam poucos dias para acabar a campanha e o candidato parece próximo de ser eleito. Neste dia, a sala foi sendo aquecida pelos oradores que antecederam o momento mais esperado. Discursou a mandatária da juventude, o mandatário distrital e um dirigente partidário local. Nenhum falou mais que três minutos. Eis que, finalmente, chegava o grande momento. A luz que desce, o fumo que cobre o palco, o candidato que entra, triunfal. O discurso durou 25 minutos, medida cientificamente estudada, como tudo o que o envolve, da cor da gravata ao vinho que diz preferir nos inquéritos de opinião. As frases são, claro, as de sempre, a entoação a do costume e os gestos os que o acompanham há décadas. O povo estava rendido e gritava "cavaco, cavaco, cavaco".

O relato do comício é ficcionado, mas pelo andar da carruagem bem pode deixar de ser. Por estes dias, já vimos o "homem do leme" cantar o Grândola Vila Morena; agora, num discurso na Póvoa chegou a proclamar que "o povo é quem mais ordena". Não vi imagens, mas devia estar em cima de uma Chaimite. Na recta final, outras surpresas devem surgir. Como ir a Baleizão garantir que Catarina Eufémia estava mesmo grávida quando foi assassinada. Numa revista do "social" podem aparecer umas fotos, inéditas de juventude, de braço dado com Pacheco, Zita ou Durão. Na fronteira do Guadiana vai ser mostrado o local onde passou "a salto" a fronteira para fugir ao salazarismo.

Afinal, para quê tanto fingimento? Para quê tanto calculismo? Será que nestes dias que faltam teremos o prazer (chiça, o direito!) de ver o homem, finalmente, e não o cabide que nos é todos os dias apresentado?