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segunda-feira, setembro 10, 2007

setembro 07 > news :1

1º FESTIVAL DO EMIGRANTE EM LABRENGOS
Numa iniciativa da ARCLAB – Associação Recreativa e Cultural de Labrengos realizou-se no passado dia 12 de Agosto o 1º Festival do Emigrante nas novas instalações junto da antiga escola primária de Labrengos. Este convívio popular teve como objectivo juntar a população local e os muitos emigrantes que mais uma vez vieram dos países de acolhimento visitar os seus familiares e amigos, também foi a melhor oportunidade de tomar conhecimento da realização das obras de construção do novo salão multiusos construído na freguesia, e que já está coberto e em fase de acabamentos interiores proporcionando assim as condições mínimas para a realização das actividades da ARCLAB. Este Festival juntou um grupo animado de convivas que junto com os representantes presentes das Câmara Municipal e da Junta de freguesia, puderam partilhar o programa de animação musical a cargo de um grupo de fados e apreciar uma variada mostra gastronómica onde um porco no espeto foi a principal iguaria regada com os melhores vinhos produzidos pelos associados presentes.

CONCERTO PELA BANDA RIBEIRENSE DA ILHA DO PICO
Numa iniciativa da AACCC realizou-se mais um concerto de música filarmónica na PRODECO – Centro Social da freguesia, este evento contou com a presença da Banda Musical Ribeirense, do concelho da Madalena na ilha do Pico. Assim um conjunto instrumental constituído por 39 músicos de várias idades, dos 11 aos 66 anos, apresentaram um variado programa musical, desde as marchas de concerto até as rapsódias de temas populares açorianos.
Este evento foi dedicado aos idosos residentes na PRODECO e aos muitos familiares e amigos que estiveram presentes numa tarde agradável de música, este concerto foi organizado em parceria entre a AACCC e a Banda escola da Quinta do Picado de Aveiro (banda de acolhimento).
Notada foi a presença do Rui Neto representante de uma das bandas filarmónicas constituídas por emigrantes Portugueses no estada de New Jersey podendo assim estabelecer um contacto com o maestro da banda Açoriana no sentido de futuras colaborações musicais.

Historial da Filarmónica “UNIÃO RIBEIRENSE”
A Sociedade Filarmónica de Educação Recreio e Beneficência União Ribeirense foi fundada em 25 de Maio de 1952, com sede em Santa Bárbara – Ribeiras, tendo contribuído durante 55 anos para o ensino, promoção e divulgação da música, nomeadamente na formação de jovens. A sua fundação deve-se, essencialmente, a Manuel Brão, Manuel de Rita e João Azevedo, tendo este último sido o primeiro presidente da primeira direcção oficialmente constituída. Inicialmente com 15 tocadores, alguns dos quais entre nós e outros já falecidos, foi seu primeiro regente o professor Ernesto Peixoto, sendo madrinha sua filha Maria Lídia Peixoto. Outros regentes passaram pela União Ribeirense, nomeadamente Ernestino Peixoto, Gil Xavier, Manuel Xavier, Manuel Norberto Brum, Padre Trigueiro, José Fernando Costa, Manuel Eduardo Alvernaz, Manuel Simas Sousa e presentemente Helder Azevedo. Os Estatutos da Sociedade foram aprovados a 4 de Julho de 1953, sendo a direcção constituída pelos seguintes elementos: João ferreira de Azevedo, João Teles de Macedo, Manuel Brum Alvernaz, Manuel Moniz Soares, João Moniz Soares e Manuel Ferreira de Azevedo. A sua escola de música, que teve o seu embrião em Manuel de Rita, e durante muito tempo foi dirigida por Laurentina Simas Brum. Neste momento é organizada pelo maestro da banda como coordenador e formador. Constituída actualmente por 43 elementos, a União Ribeirense tem no seu historial várias deslocações, nomeadamente à Casa dos Açores do Norte, a convite da Câmara Municipal das Lajes do Pico, onde confeccionou e abrilhantou uma função ao Divino Espírito Santo, sem esquecer as deslocações a todas as ilhas dos Açores, três intercâmbios, um com a Filarmónica da Abrigada (2000), concelho de Alenquer, ao abrigo do Programa Infante D. Henrique, outro com a Filarmónica do Crato (2003), distrito de Portalegre e por fim com a Banda 25 de Março (2006), conselho de Macedo de Cavaleiros, bem como a participação em cerimónias e eventos culturais oficiais e particulares, nomeadamente: encontros de Bandas, animação cultural, concertos em várias localidades e festas tradicionais em toda a ilha. A Filarmónica União Ribeirense que, praticamente desde a sua fundação, possui sede própria, tendo sofrido remodelações profundas, restando da antiga construção apenas a fachada principal, é uma obra de vulto que se deve, essencialmente, ao trabalho, carolice e sacrifício de quem se dedica á Filarmónica: músicos, sócios, amigos, emigrantes, anónimos e ás entidades oficiais, nomeadamente a Direcção Regional da Cultura, a Junta de Freguesia das Ribeiras e, especialmente, a Câmara Municipal de Lajes do Pico. Neste momento, a sua sede reúne já boas condições, embora ainda faltem alguns acabamentos. Discutível, sem dúvida, é o seu projecto, uma vez que foi desenvolvido tendo a preocupação de ir ao encontro de algumas carências da comunidade de Santa Bárbara, nomeadamente as festas do Divino Espírito Santo. Tradicionalmente fardada de branco no Verão e de azul no Inverno, a União Ribeirense, ex-libris de Santa Bárbara, continuará a ser o seu orgulho.

fonte: MS # set.2007